Casa da Cultura sedia a exposição "Madona: café ou chá"
Está aberta à visitação na Casa da Cultura – Fundação Edgard & Egas Andrade Gomes, a exposição “Madona: café ou chá”, da artista Solange de Cássia Chemin Rosenmann.
A mostra seguirá em cartaz até o dia 24 de maio de 2024, nos seguintes horários: de manhã, das 09h às 11h30; e de tarde, das 14h às 16h30.
SOBRE A EXPOSIÇÃO:
A que lembrança nos remetem canecas e xícaras desde a mais tenra idade? Ao calor do café ou do chá recém-fervidos, com a fumaça ainda visível do vapor da bebida. O calor que aquece o corpo e que traz a memória afetiva do carinho de mãe. Do seu cuidado no preparo do gosto, do aroma e da temperatura, que levam aconchego aos filhos.
Talvez nem tantas crianças desenvolvam o paladar para o café puro. Este gosto começa a ser mais apreciado com o passar dos anos. O tal do cafezinho, também tomado após as refeições, é comumente motivo para a comensalidade. Ou a reunião de pessoas ao redor da mesa, para compartilhar a bebida e o tempo para a criação e fortalecimento de vínculos sociais.
O famoso “Chá das 5h”, da Inglaterra, teve início como um acontecimento em que nobres se reuniam para degustar o que se tornou a segunda bebida mais consumida no mundo, depois da água. Apesar de ser uma tradição milenar originada na Ásia, seu consumo cruzou fronteiras e está presente em todo o planeta. É uma delícia segurar a caneca com as duas mãos, para espantar o frio, num inverno rigoroso.
“Madona: café ou chá” é a sequência da exposição “Café”, que está à mostra na Casa das Bolachas, em Curitiba (PR). As Madonas expostas em Irati (PR) foram concebidas pela artista visual Solange de Cássia Chemin Rosenmann, que se utiliza de interferências digitais sobre fotografias, além da impressão digital de prints, ou captura de telas. Técnicas de corte e colagem, com rendas, folhas, fitas e pérolas, também compõem as criações. Telas com o tema das canecas em pinturas, completam o conjunto das obras, como também objetos com canecas esmaltadas que nos fazem lembrar armazéns típicos de cidades do interior.
(texto de Maria Fernanda Gonçalves)
SOBRE A ARTISTA:
Solange de Cássia Chemin Rosenmann nasceu em 28 de janeiro de 1955, em União da Vitória. Sua formação artística iniciou-se em 1975, quando frequentou o curso de Educação Artística na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em 1994, pós-graduou-se em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP).
Entre outros, em 1978 frequentou o Ateliê de Gravura do Centro de Criatividade (serigrafia e litografia), e em 1979 o Ateliê de Pintura do Centro de Criatividade e o Ateliê de Alberto Massuda. Iniciou sua participação em exposições coletivas em 1980, no Paraná e no Chile. Participou de salões de arte no Paraná, sendo premiada em alguns deles. Sua primeira exposição individual realizou-se no ano de 1988, em Curitiba.
É educadora, artista visual, designer, escritora e observadora curiosa da natureza. Por entre frestas, ele conceitua poeticamente o mundo da realidade e da ficção e, também, a vida que nele se faz presente. Entre 2003 e 2010, foi a responsável pela implantação da ação educativa do Museu Oscar Niemeyer (MON), onde ministrou a prática educativa, colaborando com a edição de todo o material educativo daquele período. Integra a Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia (AVIPAF).